sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Com novos aplicativos, audiolivro tenta se reinventar no Brasil


No início, eles eram vistos como opção para deficientes visuais. Depois, como solução para quem queria ler no trânsito. Hoje, desconectados de mídias físicas como o CD, os audiolivros tentam uma nova chance no mercado brasileiro, esperançosos com as bem-sucedidas experiências do exterior.

Dois aplicativos tentam, agora, ganhar o leitor brasileiro. O primeiro é o Ubook, lançado há algumas semanas. O segundo é o Tocalivros, que se prepara para iniciar suas operações no fim do mês. Com modelos de negócios distintos, o objetivo dos dois é o mesmo: oferecer livros em áudio para quem reclama da falta de tempo. A ideia é “ler” simultaneamente a outras atividades.

O Tocalivros aposta em um modelo de negócios mais tradicional: editora e autor são remunerados pela venda de cada livro, cujo preço fica entre o da edição física e o do e-book. Já o Ubook aposta em um modelo que ainda não decolou no Brasil: o de assinaturas. Nele, o cliente paga um valor mensal (R$ 18,90, por cartão, e R$ 4,99, se for via operadora de telefonia) e escuta o que quiser. No mercado de e-books, as editoras brasileiras nunca quiseram embarcar nesse modelo, por falta de solução para remunerar a si mesmas e a seus autores. Sem falar do medo de terem suas vendas físicas engolidas por serviços como esses.


Fonte: O Globo (leia a matéria completa aqui)

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